Espicaçando o Marketing

Em tempos bicudos, de transformações e mudanças, há que espicaçar. Quem pode espicaçar? Todos e cada um que tem um mínimo de discernimento do presente e sabem que à semelhança do que aconteceu com o Titanic, não tem sentido continuar tocando na orquestra.

segunda-feira, maio 07, 2007

Marketing de Guerra - 20 anos


Motivos pra comemorar? Talvez. São 20 anos do lançamento de um livro épico para marqueteiros e empresários que acompanhavam o Brasil amadurecendo politica e economicamente. O alerta dos ventos da globalização ainda não se faziam sentir. E toda novidade era motivo de abraço, mergulho para depois experimentar.

Coisas do fim dos 80's ...

E aí veio a dupla Al Ries e Jack Trout com MARKETING DE GUERRA dedicando sua obra à ninguém menos que Karl Von Clausewitz - 'um dos maiores estrategistas de marketing que o mundo já conheceu'.

Será que são válidos até hoje (eram válidos então?)?

Princípios defensivos de guerra de marketing -

1. Somente o líder de mercado pode atuar na defesa.
2. A melhor estratégia de defesa é a sua coragem para atacar.
3. Os fortes movimentos competitivos devem ser sempre bloqueados.

Princípios ofensivos de guerra de marketing -

1. A principal consideração é a força da posição do líder.
2. Encontre um ponto fraco no líder d mercado e ataque esse ponto.
3. Lance o ataque sobre a frente mais estreita possível.

O livro se baseia nos escritos do general prussiano von Clausewitz On War, uma obra prima utilizada nas principais academias militares do mundo.

Advogando que a empresa deveria estar mais orientada para o concorrente em função da necessidade vital de um planejamento estratégico, o cliente não poderia mais ser o foco principal da abordagem do marketing.

E a dupla fulmina sua justificativa com:

O planejamento estratégico se tornará cada vez mais importante. As empresa terão de aprender como atacar pela frente e pelos flancos sua concorrência, como defender suas posições e como e quando fazer guerrilha. Precisarão de melhor inteligência sobre como prever os movimentos competitivos.

E voce, o que acha dessa abordagem?

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