Espicaçando o Marketing

Em tempos bicudos, de transformações e mudanças, há que espicaçar. Quem pode espicaçar? Todos e cada um que tem um mínimo de discernimento do presente e sabem que à semelhança do que aconteceu com o Titanic, não tem sentido continuar tocando na orquestra.

quarta-feira, outubro 04, 2006

A Igreja do Cliente


Nesta segunda estava tomando café com um amigo, e por força do momento – após falarmos sobre o resultado das eleições, estávamos comentando o choque do vôo 1907 da Gol e o Legacy. Ele costuma ir à Manaus, e é óbvio que o acidente chocou a todos nós e mais ainda a quem se serve daquela rota.

Ontem (terça-feira) recebo a tradução completa do artigo do jornalista do New York Times. É um artigo histórico de um sobrevivente. Compartilhei com alguns amigos via email. Não demora muito, o mesmo artigo já está postado em diversos saites e na TV assisto à noite, a leitura de extratos do artigo no jornal da Record.

Na era da informação e do conhecimento é assim que os assuntos, temas do momento e notícias de relevância viajam. É claro que lendas, boatos e mentiras também pegam carona. Mas com o tempo elas desaparecem.

Essa espontaneidade e volatilidade de uma informação (pode ser um artigo, ou mesmo uma notícia) e o que se agrega a ela, tem uma força ainda a ser mensurada.

Destaco hoje, aqui no Espicaçando o blog Evangelistas do Cliente (em inglês). São dois autores – Ben McConnell e Jackie Huba, que já postam há mais de seis anos, no blog que eles chamam d'A Igreja do Cliente. A conclusão dos dois é bem interessante para o nosso debate recorrente. Eu traduzo a seguir:

“A comunicação espontânea – o chamado boca a boca é fundamental para o marketing interativo, que suplanta a pratica tradicional de comando e controle, que
insiste: ‘Nós somos a Empresa. Aqui está a mensagem. Agora consuma.'

É a abordagem do Colégio Interno. Cale a boca e limpe seu prato.”